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Voluntário nas Olimpíadas Rio 2016

  • Foto do escritor: qualijovem
    qualijovem
  • 6 de ago. de 2016
  • 3 min de leitura

Quali-Jovem Voluntariado

Os voluntários que irão atuar no Centro de Uniformes e Credenciamento (UAC, na sigla em inglês) foram os primeiros a receber a escala de trabalho. Localizado na Cidade do Samba, na zona portuária do Rio, a instalação estará funcionando a partir de maio. E seguirá em operação até o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro. Por isso já é importante avaliar com atenção e antecedência as datas e horários de sua jornada.

Uma série de instalações não-esportivas começa a operar bem antes dos jogos, com cronograma gradativo que vai de maio a julho. São aeroportos, hotéis, acomodações para equipamentos e atletas e espaços para a imprensa, por exemplo. E são os voluntários de instalações que vão funcionar antes mesmo do início dos Jogos que primeiro começam a receber suas escalas de atuação.

Os voluntários que ainda não receberem suas escalas não precisam se preocupar. Elas estão sendo enviadas gradualmente, de acordo com a demanda de cada uma das áreas funcionais do Programa de Voluntários (Apoio Operacional, Atendimento ao Público, Comunicação e Imprensa, Esportes, Protocolo e Idiomas, Serviços Médicos, Tecnologia e Transporte).

Foram pouco mais de 13 meses. E após quase 45 mil candidatos comparecerem aos 15 centros de seleção espalhados pelo Brasil desde março de 2015, o Programa de Voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 encerrou no dia 30 de abril a realização das entrevistas presenciais e online do processo seletivo.

No total, mais de 80 mil candidatos foram entrevistados, incluindo quem finalizou o processo pelo atendimento online e não passou pelos centros de Rio (Barra e Presidente Vargas), Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Vitória.

“O processo seletivo foi rico no envolvimento e no engajamento de gente do Brasil inteiro. Um grupo diverso alinhado aos valores de energia contagiante e compromisso com a entrega de um evento como o Rio 2016”, avalia Flávia Fontes, gerente do Programa de Voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Parceira do Rio 2016 na seleção e formação dos candidatos e dos voluntários dos Jogos, a Estácio seguiu recebendo em seu campus da Av. Presidente Vargas (centro do Rio) até o último sábado os candidatos que haviam feito a inscrição no Programa de Voluntários, mas que ainda não haviam realizado a entrevista, que na verdade era um processo mais detalhado, incluindo a realização de dinâmicas de grupo, tour interativo e acesso a conteúdos específicos.

Uma experiência que empolgou Ridan Ramos de Almeida, encarregado de expedição de 27 anos que ainda não havia encontrado tempo em sua agenda para finalizar seu processo seletivo antes do último dia do prazo.

“Eu estava com outros compromissos e acabei deixando para os últimos dias. Mas fiquei empolgado quando vi que o prazo estava acabando. E achei legal a recepção de quem comandava a seleção, uma gente finíssima que passou muita informação interessante”, comemorou Almeida, que também cursa faculdade de Educação Física, mora em Belford Roxo e já atuou como voluntário na organização da Taça das Favelas, importante competição de futebol amador do Rio.

O candidato também se surpreendeu com a diversidade que a seleção realizada pelo Rio 2016 envolveu. “Achei interessante encontrar pessoas de vários lugares. Mineiro, paulista, carioca, sou da Baixada, tinha gente de Laranjeiras, Tijuca. Uma mescla de pessoas interligadas em prol dos Jogos”.

A diversidade se prova em números. Só o centro de formação da Estácio na Av. Presidente Vargas recebeu mais de 17 mil pessoas. Desse universo, a maioria dos candidatos era de mulheres (57%) e pessoas entre 26 e 45 anos (38%). O grupo de estudantes que ainda cursam o ensino superior representou 34% dos candidatos.

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